Esta mudança, abrupta e inesperada, fez com que todos nós, sem nunca imaginar algo assim, tivéssemos de adaptar a nossa vida e aprender a trabalhar a partir do nosso lar. Tivemos de “construir” um escritório improvisado, no canto da nossa sala, quarto ou até cozinha. Tentar juntar todas as ferramentas e equipamentos necessários, de forma a criar um eficaz local de trabalho, a partir de casa. Em muitos casos, teve de existir ajuda extra, por exemplo de filhos, primos ou até sobrinhos (com o devido distanciamento social, espero). Substituíram técnicos informáticos e, com as suas aptidões naturais de Millennials, ajudaram a concluir a montagem de um excelente posto de trabalho, capaz de chegar virtualmente a qualquer canto do escritório, ou a qualquer colega de trabalho. Esta nova forma de trabalhar apanhou todos os portugueses desprevenidos.
Como sempre acontece, em tempo de grande adaptação e dificuldade para muitas pessoas, para outras é tempo de agarrar oportunidades. Algumas empresas aproveitam para vender produtos necessários e essenciais para prevenir e proteger do COVID-19, outros aproveitam fragilidades para lucrar. Falo então de crimes informáticos. É o que está a acontecer em grande escala. De acordo com a Beazley Breach Response Services (BBR), um gabinete londrino especializado em risco cibernético, diz estar a existir um crescimento exponencial deste tipo de crimes.
Os métodos mais utilizados, por estes especialistas informáticos, chamados de Hackers, são emails phishing e outro método é através da violação do protocolo de desktop remoto, conhecido como RDP. Este RDP é um protocolo multicanal, que permite-nos aceder a um outro computador remotamente. O que muitos de nós, atualmente, tem de fazer para aceder a pastas e ficheiros que se encontram no nosso computador do escritório, essenciais para concluir trabalhos que temos em mãos.
Ao violarem este protocolo, referido no paragrafo anterior, podem chegar a dados particulares muito importantes, como bancários, fotos, planos ou projetos pessoais, etc. Informações que não desejamos, nunca, partilhar, muito menos com estranhos.
É muito importante, que as empresas tomem as devidas medidas de proteção, para reduzir ao máximo as suas vulnerabilidades. Pelo bem da empresa e segurança de seus trabalhadores. É um conselho muito importante, de forma a evitar problemas ainda mais graves. Este gabinete recomendou, em entrevista à ECOSeguros (fonte desta notícia), que os trabalhadores aderentes a teletrabalho, que utilizam o seu computar particular para exercer as suas funções, o façam utilizando uma rede virtual privada, com recurso a autenticação forte, com mais que um código de autenticação. Tentando criar o maior número de “barreiras” de proteção, de forma a aumentar a dificuldade em aceder a dados privados.
Existem ainda algumas medidas extra proteção (não excluindo as referidas anteriormente), que as empresas podem adquirir. Proteção Cyber Risk. Já ouviu falar? Várias companhias já o comercializam, obtendo bastante sucesso com a sua venda. Cada vez mais empresas procuram este tipo de solução. Algumas porque já foram atacadas, outras porque procuram prevenção e segurança.
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Estas soluções disponibilizam assistência informática pré e pós acidente; Diagnósticos de vulnerabilidades e recuperação pós acidente.
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Nunca fez tanto sentido este tipo de produto. Caso pretenda obter informações, entre em contacto connosco.
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Saiba mais sobre esta Cyber proteção. Mais importante que nunca.
Bruno Vicente. 22/04/2020